A raposa ocorre em todo o tipo de ambientes, tanto em meios florestais como em espaços abertos, e inclusivamente na proximidade de urbanizações, sendo também frequente em áreas de vegetação rasteira e pastagens.
No habitat natural, alimenta-se de ratos, aves, insetos, ovos, coelhos, minhocas, comendo ainda frutos (maçãs, ameixas, amoras, etc.). Também se nutre de animais mortos.
Quando associadas a populações humanas, tendem a alimentar-se de restos que encontram em contentores ou de animais domésticos.
As crias nascem entre março e maio, 4 a 5 por ninhada, que atingem a maturidade sexual aos 10 meses.
A raposa é o carnívoro mais comum da Península Ibérica e distribui-se por quase todo o território europeu, sendo muito reconhecida pela sua capacidade de adaptação.
Apresentam hábitos maioritariamente noturnos e também sociais. Apesar desta associação, de uma forma geral, caçam individualmente, sendo uma espécie oportunista e generalista.
A cabeça pequena evidencia um focinho comprido e orelhas erectas e pontiagudas.
De pelo castanho-avermelhada, a zona peitoral, a garganta e o abdómen são brancos. O seu comprimento oscila entre os 50 a 90 cm. As fêmeas tendem a ser mais pequenas face aos machos. Possui uma cauda peluda e grossa. Pode pesar entre 4 a 7 quilos. Foi introduzida na Austrália em meados do século XX como forma de controlo de uma praga de coelhos. Correu mal.
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