Aprecia zonas de baixa vegetação eventualmente na proximidade de águas pouco profundidas.
A alimentação é constituída por uma grande variedade de pequenos animais (roedores, anfíbios, crustáceos, etc.). Em algumas regiões do país a sua base alimentar consiste numa espécie exótica invasora, o lagostim-vermelho-da-louisiana (Procambarus clarkii), que associado a outros fatores permitiu o aumento e fixação da população de cegonhas, sendo atualmente o seu estatuto de conservação pouco preocupante.
O ninho é construído pelos dois elementos do casal, isolado ou em colónias, em árvores ou construções humanas. Tem forma de taça e pode ser utilizado por vários anos. As posturas são normalmente de 4 ovos que levam aproximadamente um mês a eclodir, sendo a incubação partilhada pelos progenitores.
É uma ave migratória, invernante em África, no entanto, desde há uns anos que uma parte da população nidificante em Portugal passou a residir todo o ano no nosso país.
Desde 2016 que um casal de cegonhas nidifica com sucesso no Parque Biológico de Gaia. Um dos indivíduos, recuperado pelo nosso Centro de Recuperação de Fauna atraiu uma ave selvagem e com ela nidificou numa estrutura previamente colocada para o efeito.
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