Espécie migradora que inverna no Sul da Eurásia. Frequentemente a população espanhola é sedentária, tendo as aves deixado de invernar. Preferem zonas com terrenos agrícolas com solos macios e férteis. Podem ser também observadas em áreas limítrofes de zonas urbanas, desde que existam grandes árvores para cobertura e comida disponível.
Menos generalista que outros corvídeos, é omnívora oportunista. A dieta baseia-se em invertebrados (besouros e minhocas), matéria vegetal (especialmente grãos), pequenos vertebrados, carniça e resíduos. Embora ao longo do ano o consumo de animais e vegetais seja igual, na época de reprodução predomina o primeiro e, no inverno, o segundo. São conhecidos por predarem ninhos de outras espécies de aves para comer ovos e crias.
Nidifica formando colónias, geralmente em bosquetes com árvores altas. A postura é geralmente de 3 a 5 ovos, durante o mês de março e a incubação é feita pela fêmea durante 16 a 18 dias. As crias abandonam o ninho com pouco mais de um mês de idade.
A última observação desta espécie remonta a 1987 em Odelouca, no entanto nesta altura estas observações ainda não eram sujeitas a homologação. Mesmo em Espanha, esta espécie está classificada como vulnerável e, apesar do estatuto global ser pouco preocupante, a tendência populacional é de declínio.
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