Cerca de 30 participantes, incluindo o diretor-geral das Florestas e da Biodiversidade, Ángel Serdio, participaram nesta reunião anual que decorreu em Potes, Espanha, em 18 de dezembro de 2024. A Fundação Camino Lebaniego, entidade coordenadora do projeto, realizou o este III Conselho Consultivo.
O diretor-geral das Florestas e da Biodiversidade, Ángel Serdio, e o chefe de serviço da Secção Florestal do Governo da Cantábria, Pablo Cacho, também participaram na reunião. A diretora da Fundação Camino Lebaniego e do projeto Steps for LIFE, Pilar G. Bahamonde, abriu a sessão agradecendo a presença de todos os participantes e destacou a necessidade deste órgão consultivo que reúne os parceiros do projeto e especialistas das associações e fundações mais representativas e multidisciplinares do Terceiro Setor que "contribuem com o seu ponto de vista e enriquecem este projeto". tiveram impacto.
O Conselho começou com a intervenção de Enrique Soria, técnico do projeto FIRE, que falou sobre o estado dos planos estratégicos e, posteriormente, sobre a caixa de ferramentas online que foi criada em torno da EGTN (European Green Trail Network), a rede europeia de caminhos de longa distância não motorizados que integram a conservação ambiental na sua gestão e que está a ser promovida pelo projeto Steps for LIFE. Em seguida, o biólogo da consultoria ambiental BHS, Ángel Herrero, relatou a situação dos censos de algumas das espécies-alvo do projeto, especialmente o eremita Osmoderma, e as metodologias utilizadas. Herrero também comentou sobre a ação realizada na caverna do Rijo, que cumpriu seu objetivo de proteger a colônia de morcegos. Por seu turno, a coordenadora do projeto, Marta Valle, e o técnico de conservação da Seo/BirdLife, Antonio Urchaga, delinearam as ações de conservação que foram realizadas durante o último ano, bem como as ações que foram adiadas e as que foram modificadas em relação ao projeto original. Por fim, outras ações foram relatadas, como o programa de educação ambiental, realizado pela Rede Cantábrica de Desenvolvimento Rural, e que em 2025 será destinado a alunos do ensino médio; a visita do Gestor de Projeto no passado mês de outubro; ou o bem-sucedido Safaris del Camino, que será retomado em janeiro.
Além disso, este III Conselho Consultivo foi concebido essencialmente como uma troca dinâmica de opiniões, sugestões e recomendações. Entre os pontos mais discutidos neste Conselho, destaca-se a necessidade de uma boa gestão das árvores centenárias como medida fundamental para a conservação de diferentes habitats e recuperação de ecossistemas, algo que o projeto Passos para o LIFE já está a fazer em algumas das suas ações; manter e ampliar ações de educação ambiental e divulgação para outros grupos populacionais; e a necessária colaboração entre os diferentes intervenientes envolvidos nas ações do projeto (administrações, associações, sector privado, etc.).
Um conselho consultivo composto por representantes de 13 instituições
O Conselho Consultivo Steps for LIFE é composto pela Fundação Camino Lebaniego e pelos parceiros do projeto (Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, em Portugal, International Foundation for Ecosystem Restoration - FIRE,
Associação AMICA, Sociedade Ornitológica Espanhola SEO/BirdLife Cantábria -SEO- e Associação Cantábrica em favor das pessoas com deficiência intelectual -AMPROS-). Além disso, é propriedade da Secção Florestal do Ministério do Desenvolvimento Rural, Pecuária, Pescas e Alimentação, da consultora ambiental BHS, da Rede Cantábrica para o Desenvolvimento Rural, da Associação Costa Quebrada, da Fundação Urso Pardo, da Associação Corripa, da Associação das Florestas Cantábricas e da Associação dos Amigos das Estradas de Santiago e Santo Toribio de Liébana. O Conselho Consultivo conta ainda com a inestimável colaboração do botânico e especialista em árvores monumentais Bernabé Moya.
Passos para o LIFE
'Steps for LIFE' visa transformar as infraestruturas culturais e turísticas do Caminho Lebaniego e dos seus 3 ramos: Camino Vadiniense, Camino Leonés e Camino Castellano e o Caminho de Santiago ao passar por Vila Nova de Gaia, numa infraestrutura verde, onde se integram a conservação e melhoria da biodiversidade, otimização e conectividade verde, serviços ecossistémicos e a sensibilização dos turistas e peregrinos.
